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São João Bosco, fundador da Congregação Salesiana,
espalhou a devoção a Nossa Senhora invocada em todo mundo com
este título: AUXILIADORA, que lembra a perene proteção de Maria
Santíssima, sobre a Igreja e sobre o Papa. Os fiéis intuíram a
intervenção sobrenatural de Nossa Senhora, invocada como
AUXILIADORA e com muito acerto chamaram-na "A VIRGEM DE DOM
BOSCO."
Já em 1824, Joãozinho Bosco, criança de 9 anos,
como ele mesmo conta, teve o primeiro sonho profético, em que
lhe foi manifestado o campo do seu futuro apostolado e ouviu a
voz misteriosa do Senhor dizer-lhe: "DAR-TE-EI A MESTRA." E
logo, apareceu a Senhora de aspecto majestoso que o animou a
trabalhar, para corrigir o comportamento dos meninos malcriados.
Nossa Senhora apareceu frequentemente nos sonhos
de Dom Bosco e foi a estrela do seu apostolado. Ele a chamava
Mãe e sustentadora, socorrendo a Congregação Salesiana,
especialmente toda vez que precisava-se auxílio extraordinário
para atender as necessidades dos meninos pobres e abandonados,
não só materiais, mas sobretudo quando suas almas corriam
perigo.
E, durante toda a sua vida Dom Bosco foi
incansável em fazê-la conhecer, amar e honrar. "Maria
Santíssima é minha Mãe – dizia Dom Bosco. Ela é minha
tesoureira. Ela foi sempre a minha guia." Em suas conferências
Dom Bosco sempre procurava responder a estas três perguntas:
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O título: AUXILIADORA DOS CRISTÃOS foi
introduzido na Ladainha de Nossa Senhora pelo Papa São Pio V.
Dom Bosco difundia a devoção a Maria Auxiliadora,
em uma perspectiva eclesial e missionária. Realmente, a Igreja
sempre experimentou auxílio eficacíssimo da Mãe de Deus nas
perseguições excitadas pelos inimigos da fé cristã.
No ano de 1862, Dom Bosco iniciou a construção,
em Turim, na Itália, uma grande Basílica, que foi dedicada a
Nossa Senhora, Auxílio dos Cristãos.
Até então não se percebe em Dom Bosco uma atenção
especial por esse título.
"Nossa Senhora deseja que a veneremos com o
título de AUXILIADORA: vivemos em tempos difíceis e necessitamos
que a Santíssima Virgem nos ajude a conservar e defender a fé
cristã", disse Dom Bosco ao clérigo Cagliero.
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